5 coisas que você não sabia sobre a Amazônia

Amazônia

Você sabia que o Rio Amazonas possui uma vazão suficiente para abastecer, a cada segundo, uma cidade de 2 mil habitantes diariamente? A Floresta Amazônica é mesmo um sumidouro de carbono? Quantas são as espécies conhecidas na Floresta Amazônica? No post de hoje vamos falar sobre essas e outras coisas que você provavelmente não sabia. Continue de olho e descubra 5 coisas que você não sabia sobre a Amazônia!

Riqueza em espécies

A Amazônia é considerada uma das floresta que possui uma das biodiversidades mais ricas de todo o mundo. Ou seja, nela reside uma variedade muito grande de animais e vegetais.

Dentre essa variedade, catalogada até então em 30 milhões de espécies, podemos citar um dos principais símbolos da Amazônia: a vitória-régia. Além disso, estão incluídas: a seringueira, o cacaueiro, o tucano de bico preto, a arara-vermelha, a tartaruga-da-amazônia, entre tantas outras espécies de fauna e flora.

Para se ter uma ideia da dimensão dessa diversidade e sua importância, a floresta abriga cerca de 2.500 espécies de árvores e isso equivale a um terço da madeira tropical de todo planeta. Ela abriga também cerca de 30% das espécies de vegetais entre as 100 mil espécies conhecidas na América Latina.

O Rio Amazonas

O Rio Amazonas é considerado o segundo rio mais extenso do mundo e o que possui maior vazão. O volume de água na foz varia de 100 a 300 metros cúbicos por segundo, dependendo do período do ano. Para se ter uma ideia, a cada segundo, a quantidade de água seria suficiente para manter o consumo diário de uma cidade de aproximadamente 2 mil habitantes.

Camu Camu: a super vitamina C

Esse o fruto possui cerca de 100 vezes a concentração de vitamina C que existe no limão. O Camu Camu pertence à mesma família da jabuticaba e da goiaba. São bolinhas vermelho-escuras que possuem uma casca dura, grossa e opaca. Segundo informações do INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia — a concentração de vitamina C no Camu Camu pode chegar a 2.606mg a cada 100 gramas de fruto.

Exploração de borracha na Amazônia

A matéria prima da borracha, o látex, é extraído da seringueira (Hevea Brasiliensis), também conhecida como árvore da borracha. A borracha natural é impermeável e elástica, mas sofre alterações de acordo com a temperatura, ficando pegajosa no calor e quebradiça no frio.

As cidades de Belém e Manaus foram as que mais lucraram com a exploração da borracha no Brasil. O desenvolvimento urbano se deu por meio do dinheiro proveniente do comércio de borracha. Para se ter uma ideia, Manaus foi a primeira cidade do país a ser urbanizada e a segunda a ter energia elétrica e foi construída inspirada no modelo europeu.

Durante o período do ciclo da borracha (que teve seu auge entre 1879 e 1912), o Brasil foi responsável pela exportação de mais de 30 mil toneladas desta commodity. Esse momento foi muito importante na história econômica e social do país, principalmente da região norte. Ela permitiu a expansão do processo de colonização, transformações sociais e culturais e atração de mais riqueza.

O ciclo da borracha começou a declinar por volta de 1910, quando os ingleses levaram mudas da seringueira para a Malásia, Sri Lanka e África tropical, e lá, o produto passou a ser produzido em larga escala e oferecidos com preços mais competitivos do que no Brasil.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a produção Asiática sofreu uma queda de aproximadamente 97% de seu volume, o que estimulou a produção no Brasil e gerou um segundo ciclo da borracha. Porém, dessa vez, por apenas 3 anos.

Sumidouro de carbono

As florestas tropicais, como a Amazônia, sempre foram vistas como sumidouros de carbono por absorverem mais dióxido de carbono do que emitem. Entretanto, segundo a Revista Nature em sua edição de março de 2015, a capacidade de absorção de carbono da Amazônia pode ter caído pela metade, em relação aos 2 bilhões de toneladas que a floresta costumava absorver anualmente, na década de 90. O motivo seria a alta taxa de mortalidade das árvores, causada por eventos climáticos extremos na região, que foram intensificados nos últimos anos. A maior recorrência desses eventos é um claro sinal dos efeitos das mudanças climáticas sobre a floresta.

Você já conhecia essas informações sobre a Amazônia? Conhece alguma outra curiosidade que não citamos aqui? Deixe o seu comentário!

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